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5687 palavras 23 páginas
As Sombras da Caverna

A Caverna de Platão constitui uma das mais encantadoras metáforas da cultura ocidental sobre a educação. Os prisioneiros da Caverna retratam a condição humana face ao conhecimento, isto é, segundo Platão o homem nasce escravo da sua ignorância e, se não tiver ninguém que o ajude, não toma consciência dela.
Nesse estado de escravatura, as pessoas têm uma forma limitada de olhar o mundo. Apesar disso, pensam que o compreendem. A maioria, sente-se tão confortável no seu estado de ignorância que se recusa a mudar.
À medida que os prisioneiros da Caverna são levados a ver o mundo fora dela vão percebendo a existência da “luz”. Libertados, ficam confusos com tanta “claridade”. Querendo regressar à sua condição anterior, já não podem porque se tornaram conscientes do mundo circundante.
Para Platão, educar é liberdade porque a educação liberta-nos da ignorância. Educar é a arte de motivar para aprender. É dar os meios, estar presente no percurso para que a pessoa possa encontrar o caminho. É um processo lento que expõe a pessoa à verdade.
INTRODUÇÃO DO TEXTO
Platão nasceu em Atenas em 428/427 a.C, de pais aristocratas e família abastada. Desde a mocidade deu impulso ao desenvolvimento do seu talento poético que iria acompanhá-lo por toda vida como estilo característico de seus escritos. Aos vinte anos, Platão travou contato com
Sócrates – quarenta anos mais velho que ele – e gozou por oito anos dos ensinamentos e da amizade do mestre. Sócrates não escreveu nada por considerar que sua mensagem deveria ser transmitida pela palavra, através do diálogo e grande parte do que hoje sabemos a respeito dos ensinamentos desse filósofo se deve aos escritos de Platão. Este idealizava Sócrates, fazendo-o porta-voz de suas próprias doutrinas por diversas vezes. Dessa forma, é difícil distinguir o que foi realmente pronunciado por Sócrates do que foi atribuído a ele por Platão.
Dessa forma, em algumas falas em aparece Sócrates, leia-se

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