Her- filme

Her, a relação do homem com a máquina. O diretor Spike Jonze mostrou o seu mais novo trabalho, o filme “Her” que muda os paradigmas da sociedade. Ganhador do Oscar de melhor roteiro original “Her”, retrata a mais avança tecnologia no futuro e a interação da máquina com o ser humano. Um homem, chamado Theodore que tem poucos amigos reais, se apaixona por um sistema operacional (Samantha). O filme de Spike retrata o que a sociedade está virando hoje em dia. A tecnologia, que tanto facilita as nossas vidas diariamente, aquela que nos proporciona diversão, entretenimento e nos conecta com o mundo, está nós desconectando com as pessoas ao nosso redor. Mas o que leva uma pessoa a se afastar das relações humanas é preferir a tecnologia? De acordo com o filme, a solidão e a falta de atenção, talvez possam ser a resposta. Bem, hoje em dia na era da comunicação virtual, os relacionamentos “à distância” são mais intensos e comuns que os interpessoais. Estamos mais perto de quem está longe e mais longe de quem está perto. Nesse meio, as transformações são constantes e o afastamento do ser humano com o seu semelhante é cada vez maior. As redes sociais, como Facebook, Whatsapp, Twitter, Instagram e Snapchat substituem a proximidade corporal. Parar e conversar se torna chato, o que está acontecendo online é mais interessante. A diversão e entretenimento que encontramos com a tecnologia, pode nos prejudicar de certa forma. A mesma que tem mudado a interação uns com os outros. É certo que temos mais praticidade com ela, mas acabamos nós afastando do “relacionamento real” com os demais. Spike mostrou nada mais do que um futuro próximo. “Her” mostra o desejo de conexão que a sociedade tem. Entretanto, relata também que as pessoas não podem ser substituídas por máquinas. Como exemplo, à aparição de alguns casais ao longo do filme e suas emoções retratadas em suas relações. Essa procura por conexão chega ao limite, quando um homem e um sistema operacional começam