Hehehe

Antigamente a sociedade de uma forma geral sempre foi definida por morais e costumes de família, por isso, as leis fundamentais sempre ficaram à mercê de padrões estabelecidos pela igreja e pela classe alta. A prostituição vem ao longo de nossa história sendo combatida, tanto por questões religiosas, como também por questões sócio/familiares, para a religião é um pecado original, para a sociedade é um crime, uma das causas das "famílias destruídas”, um verdadeiro atentado aos bons princípios da moral e dos bons costumes.
A prostituição sempre sofreu perseguições ao longo do tempo, poucas tinham a coragem de botar a cara na rua, pois tanto a igreja quando a sociedade as intimidava, com bastante rigor. Sabendo em mãos o caminho que a prostituição percorreu até o Brasil e de como a igreja e a família lutam contra, mas para refletir também precisamos saber o papel da igreja e da família nesses pais capitalista em que vivemos.
A religião atinge as raízes do ser humano. Nela se projetam os problemas da vida e da morte. Na medida em que ela ensina que o que importa é o céu e não a terra, a vida futura e não o presente, que os males e sofrimentos são compensados na outra vida ou na outra reencarnação, que ser pobre é bom e que o homem deve se resignar com sua pobreza, que não convém lutar pelo que é seu (Deus dará depois), que ir contra o patrão é cultivar o ódio.

A família (falamos principalmente da classe média) é uma instituição bio-psico-social que tem a função de transmitir à criança em desenvolvimento as exigências da sociedade, de adaptá-la à sociedade. É ela que transmite desde os primeiros momentos da vida a moral ao indivíduo. Os pais representam, para os filhos, a presença do Estado, de suas normas e de sua moral (bem como da religião, dos costumes sociais etc.). É na família que a criança aprende a respeitar a autoridade, a obedecer, a não criticar as normas estabelecidas.

Podemos pensar, mais porque não trabalham em alguma profissão "digna", para nós