Hegel Politica E Corpora O

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1. O último momento da sociedade civil é a criação da polícia e da corporação, que promovem o bem estar dos indivíduos.
2. A polícia possui um conceito muito mais amplo pra Hegel do que o conceito atual, ela tem que cuidar de diversas coisas, até mesmo da iluminação das ruas, construções de pontes, taxação das necessidades diárias, e da saúde, como cita o próprio Hegel.
3. Portanto, ela apresenta tarefas de segurança, mas também de ordem, política social, econômica e sanitária.
4. Um ponto importante em relação à isso é que Hegel defende que em vista dos fins da polícia, ela tem o direito de proibir ações que são apenas provavelmente nocivas, as quais ele distingue rigorosamente dos crimes.
5. Essa distinção é considerada importante e fundamental de acordo com alguns estudiosos, pois ela poderia fornecer um ponto de partida para o problema atual de uma delimitação conceitual entre ações criminosas e transgressões da ordem, apesar de poder ser demasiadamente imprecisa.
6. Apesar de haverem filósofos que defendiam um sistema de coação fundamentado na desconfiança, Hegel tinha mais apreço por um Estado que estendiam seus direitos de polícia apenas a algumas possibilidades de violações e que confiava que seus cidadãos não teriam de ser limitados somente por um conceito e poder de uma lei.

7. Já em relação à corporação, ela é considerada uma instituição mediadora entre o Estado e a Sociedade Civil-burguesa, em outras palavras, ela trabalhava com os indivíduos enquanto burgueses, em contraste com a sociedade natural ou a família.
8. As corporações exercem a função de integração socioeconômica dos indivíduos, e a função de efetuar a mediação política, formando os indivíduos para o universal, ou seja, para a participação na vida do Estado.

9. Todo esse processo acontece baseado numa teoria de eticidade e na luta por reconhecimento, na qual a gente constata que a preocupação pelo papel do indivíduo implica muito mais do que simplesmente escolher o seu caminho na vida

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