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26/01/2014 09h42 - Atualizado em 26/01/2014 09h42
Trabalho em empresas de reciclagem de Maceió é realizado sem segurança

Fiscalização flagrou falta de equipamentos em cooperativas e fábricas.
Cooperados falam que faltam recursos para comprar material de segurança.
As cooperativas e fábricas de reciclagem têm papel significativo na destinação dos resíduos sólidos, diminuindo a agressão ao meio ambiente provocada pela ocupação urbana. O problema é que, em meio ao lixo que é manuseado em muitos desses galpões de reciclagem em Maceió, os catadores ficam expostos a diversos agentes físicos, biológicos e químicos que representam risco à saúde deles.

O problema se agrava porque boa parte deles não utiliza Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). São luvas, botas, máscaras e roupas adequadas que deveriam garantir a segurança, além de prevenir doenças ocupacionais e reduzir acidentes de trabalho.
Há um ano, Rita Costa trabalha em uma cooperativa no bairro da Serraria. Ela disse que perdeu as contas de quantas vezes se feriu com material encontrado no lixo. Sem luvas e de chinelos, ela trabalha seis horas por dia na separação do lixo que chega ao galpão. “As pessoas colocam de tudo no lixo e, algumas vezes, nos deparamos com cacos de vidro e agulhas e acabamos nos machucando”, contou.
A presidente da cooperativa, Maria José dos Santos Lins, explicou que já foram feitos pedidos de EPIs para todos os funcionários. “Estamos aguardando o material e, quando ele chegar, vamos fiscalizar o uso porque tudo que acontece aqui é de responsabilidade da cooperativa. Também vamos ter roupas mais adequadas de trabalho para evitar a contaminação”, informou.

Catadores encontram vidro no lixo que está sendo separado. (Foto: Carolina Sanches/G1)
Em outra cooperativa de reciclagem na capital, funcionários também trabalham sem EPIs. A catadora e cooperada Célia Maria dos Santos explicou que já foram distribuídas luvas, botas e máscaras, mas que elas se desgastaram e não

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