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Introdução

O objetivo deste estudo é apresentar os elementos da diferenciação da linguagem nos diferentes grupos sociais.
Também tem por objetivo desenvolver um estudo linguístico no qual se pretende mostrar a existência de marcas linguísticas tão comuns em todo o país. Para tanto se levou em consideração as diferenças existentes na língua falada de determinadas comunidades, o que torna possível identificar variedades marcantes que comprometem a unicidade da língua única (padrão).
Tais diferenças se formaram na língua, através dos anos, devido às dimensões territoriais imensas do Brasil e às condições inóspitas de determinadas regiões do País, nas quais inúmeras comunidades que se formaram nestes ambientes rudes ficaram fadadas ao isolamento geográfico, sociocultural e linguístico.
Este isolamento tornou-se responsável pela formação das marcas linguísticas peculiares nestas comunidades. Aliado ao isolamento pode-se enumerar outros fatores que influenciaram nesta singularidade, como recursos financeiros escassos dos indivíduos que compõem tais comunidades, a inépcia de seguidos governos quanto às necessidades elementares e à educação destas populações, à impossibilidade de acesso destes indivíduos a muitos eventos culturais e à mídia, (televisão, jornais, revistas ou outros meios de comunicação).

1- Língua e Linguagem

Segundo Lopes (1996) a língua representa-se num sistema de sinais orais ou escritos que os indivíduos de uma sociedade utilizam como instrumentos de comunicação, cada uma a sua maneira.
Muitas são as formas de expressão em qualquer língua utilizada para vários propósitos por um grande número de falantes. A questão da variação remete-se ao julgamento do que está errado ou certo em linguagem que são julgados de forma individual e depende do conceito de normas.
Para Travaglia et al (1984: 18-36 apud Lopes, 1996), a norma em linguagem pode ser tratada dentro de duas maneiras, sendo que forma comum considera-se, dentro da norma, “a

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