Hanila

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Diante dos fragmentos poéticos em evidência, percebemos que, esteticamente, trata-se de um soneto, formado por dois quartetos e dois tercetos; e que há uma alternância no que se refere às rimas perfeitas.

Constatamos uma característica que nos leva a crer que essa se deve a uma leva de fatores ligados ao contexto social ora vigente: a ideologia dos representantes artísticos que compuseram a estética em estudo, bem como as particularidades concebidas por outras estéticas antes proferidas, funcionando como uma espécie de repulsa aos moldes preconizados por estas.

Não raro ocorreu com o Arcadismo, pois esse movimento se deve, entre outros fatores, à Revolução Industrial, a qual fez desencadear uma nova organização na forma de trabalho, ou seja, o avanço tecnológico passa a ser colocado a serviço da produção de bens. Consequentemente, a urbanização provoca o êxodo rural e determina a ascensão da burguesia e danos à aristocracia e também ao absolutismo monárquico.

Geralmente, tais transformações ocorridas são acompanhadas do surgimento de novas correntes filosóficas, e nessas, por excelência, pelo Iluminismo, que propunha a razão como único meio válido de obtenção de conhecimento.
Essa corrente era inspirada nas ideias de René Descartes e Espinosa, os quais não acreditavam em nenhum tipo de intervenção divina na ordem da natureza, pois tudo seria explicado unicamente pela razão e pela ciência.

Mediante essa tendência, os filósofos que mais se destacaram foram Voltaire e Rousseau. Voltaire criticava severamente as práticas da Igreja Católica e defendia o despotismo esclarecido – forma de governo presidida por um monarca e que tinha por objetivo promover o progresso e garantir a liberdade de pensamento individual.

Rousseau, por sua vez, defendia a ideia da simplicidade. Baseada na teoria do “Bom Selvagem”, ele retratava que o ser humano nasce livre de qualquer tipo de vício, entretanto, se torna corrompido diante do meio social que o cerca.

Esses

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