haiti e humanitario

A assistência humanitária suscita muitas discussões: por um lado é vista como uma responsabilidade da comunidade internacional e um dever e direito dos Estados, mas por outro lado, é analisada por muitos autores como uma nova forma de neo-colonialismo. Ou seja, a implicação do realismo, poder e dominação sobre os países.

A assistência humanitária está diretamente relacionada com a política externa dos países, visto que faz parte das relações bilaterais ou multilaterais entre países.

Atualmente, no quadro multipolar e mais complexo das relações internacionais o Brasil foi conseguindo maior visibilidade internacional e hoje é uma das quinze maiores potências mundiais, mas também um pais visto como pais negociador e de grande ajuda nas intervenções internacionais.

Assim o Brasil se prevalece dessa sua nova posição mundial e do fato de desejar um maior status internacional, para se posicionar em casos de grande repercussão internacional, como foi o caso do terremoto que abalou o Haiti, em Fevereiro de 2010.

No que consiste a assistência humanitária?
“A assistência humanitária consiste em “toda e qualquer ação que contribua, de forma imediata e eficaz, para minimizar o efeito de catástrofes naturais, conflitos armados ou convulsões sociais no exterior.” - ONU.

No que diz respeito a compreensão da ajuda externa com base nas teorias das relações internacionais, a ajuda humanitária pode ser entendida por três perspectivas distintas: a realista, a liberal e a idealista.

Aplicada a teoria realista, ela pressupõe a ajuda externa como um instrumento na conquista ou manutenção de um status quo sobre um determinado país ou região.
No que diz respeito a visão liberal, ela pressupõe a ajuda externa diretamente ligada a interesses mercantilistas.
A idealista, por sua vez, reconhece a ajuda externa como instrumento crucial em intervenções humanitárias.

Como a ação humanitária se baseia em princípios de humanidade e imparcialidade e depende do