Góticos
No Brasil, os Góticos têm sua primeira aparição enquanto tribo, na cidade de São Paulo, no final da década de 1970, quando o movimento underground, onde alguns grupos se manifestam na tentativa de quebrar a ordem aceita e estabelecida como padrão pela sociedade, trazendo novas idéias e valores. Atualmente no centro de São Paulo, a partir da meia noite encontramos muitos góticos vestidos a caráter e consumindo muita bebida alcoólica. No Brasil, uma de suas mais fortes manifestações dá-se no campo musical, através da popularização do rock (heavy metal e punk). É, em 1980, que começa a conhecer efetivamente bandas como The Mission, Siouxsie and The Banshees e The Cure. É com nomes como Pink Floyd, Black Sabath, Bauhaus e Alice Cooper que, os góticos começam a ganhar destaque junto a outros movimentos juvenis, sobretudo os punks, quer pela batida diferente das canções, querem pela forma como esses se apresentavam esteticamente para seu público. Nas grandes metrópoles brasileiras, o termo gótico chegou com certo atraso, aplicado a partir de 1985/86, se popularizando progressivamente até substituir o termo Dark (até 1989/90), que era até este momento usado apenas no Brasil. Atualmente, o conceito brasileiro do que significa gótico, quando aplicado à subcultura, é muito amplo. A cena da subcultura gótica/darkwave já conta com clubes (casas noturnas), eventos, uma intensa produção cultural e a interação dos seus adeptos a partir da década de 90. Atualmente, percebe-se que a subcultura gótica não apenas se estabilizou em sólidas bases culturais, mas também continua sendo cultivada. Há um verdadeiro circuito cultural que não se baseia apenas na música e no comportamento, mas em todas as outras expressões artísticas que cada gótico possa criar recriar e