Guerra dos seis dias
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A GUERRA DOS SEIS DIAS: Uma análise da estratégia usada pelo Estado de Israel
ALEXANDRE LÖW
WÉVERTON BARBOSA FRANCISCO
SÃO PAULO
DEZEMBRO - 2012
A GUERRA DOS SEIS DIAS: Uma análise na estratégia usada pelo Estado de Israel
Alexandre Löw
Wéverton Barbosa
RESUMO
O presente trabalho apresenta a estratégia usada pelo Estado de Israel na chamada Guerra dos Seis Dias, e como através de sua estratégia aplicada ele venceu a guerra sem muitas baixas em relação aos Estados inimigos. Segundo Clausewitz “A guerra é a continuação política por outros meios”, uma das lentes teóricas desse breve artigo será a análise da Guerra como resultado de uma tensão política e geopolítica entre Israel e seus vizinhos, se de um lado Israel defende seu direito sionista de existir com base nos seus reinos da antiguidade e sendo Israel a “Terra prometida” e o terceiro “império” judaico na região e é anterior ao nome dado pelos romanos para região palestina, pois antes era Canaã. Os árabes por sua vez não aceitavam a existência de Israel por promover uma descontinuidade nos Estados árabes e em sua maioria, muçulmanos.
Palavras-Chave: Guerra dos Seis Dias, Estado de Israel, Estratégia, Terra Prometida, Canaã.
INTRODUÇÃO
Fazendo o uso da lente teórica de Clausewitz, podemos dizer que a Guerra dos Seis Dias é um conflito fruto da tensão política entre Israel (com a “legitimidade” para construir seu Estado como “ressarcimento” pós Auschwitz) e vizinhos árabes que não aceitavam a criação de um Estado que promove a descontinuidade geográfica do mundo árabe no Oriente Médio, além disso, o conflito é reflexo histórico da Crise do Canal de Suez quando Israel com o apoio de Grã-Bretanha e França atacou o recém-nacionalizado, por Nasser, Canal e mais além e na raiz os Estados Árabes estavam querendo uma revanche pela perda da Guerra de Independência de Israel de 1948 quando as Nações