Guernica_Arte

UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense
História da Arte Contemporânea
Acadêmicos: Guilherme Grassi Sachi, Maíra Silveira, Pricilla Ferro Salvaro

GUERNICA, 1937
Pablo Picasso
Óleo s/ painel, 3,5 x 7,8 m
Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri, Espanha

A invenção do avião, as duas grandes guerras mundiais, a chegada do homem à lua, o avanço na medicina e a revolução causada pela informática, foram os grandes responsáveis para caracterizar o século XX como um dos mais agitados e conturbados da história.
Os acontecimentos passam a ser divulgados por meios de comunicação, influenciando a sociedade e, logo, os artistas modernos. Estes, por sua vez, não se prendem mais as tendências apresentadas pela arte. Buscam o novo. Novos materiais, novas técnicas, formas e superfícies para suas criações.
O artista não se preocupa mais em retratar a realidade fielmente, afinal, para isso já se fazia uso da fotografia. Agora, o artista ganhava “voz”, estava livre para representar sua visão de mundo, sua visão de arte, rompendo as ligações com o estilo acadêmico.
Um dos movimentos desse novo estágio da arte foi o Cubismo. O movimento artístico cubista fora iniciado em Paris pelos artistas Pablo Picasso e Georges Braque, entre 1907 e 1914. O mesmo tinha como objetivo decompor e recompor a realidade, rejeitando as técnicas tradicionais da perspectiva e privilegiando a bidimensionalidade e fragmentação de objetos. Recusava a ideia de imitar a natureza “não se imita aquilo que se quer criar”, diz Georges Braque. Cubos, volumes e planos recortados e expostos na tela em diferentes ângulos são as características marcantes do movimento, assim como as cores monocromáticas.
O cubismo fora dividido em “Cubismo Analítico” – predominância de poucas cores a fim de analisar as formas sem distração - e “Cubismo Sintético” – tenta fugir um pouco da fragmentação, tentando recuperar a imagem real, tornado as formas mais decorativas e as cores mais fortes, faz-se