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10553 palavras 43 páginas
Seção Aprendendo

Rev Med (São Paulo). 2008 abr.-jun.;87(2):105-20.

Insuficiência cardíaca e transplante cardíaco
Heart failure and heart transplantation
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Alfredo Inácio Fiorelli , Guilherme Henrique Bianchi Coelho ,
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José de Lima Oliveira Junior , Adriana Santos Oliveira

Fiorelli AI, Coelho HB, Oliveira Junior JL, Oliveira AS. Insuficiência cardíaca e transplante cardíaco. Rev Med (São Paulo). 2008 abr.-jun.;87(2):105-20.
RESUMO: A insuficiência cardíaca é uma síndrome complexa definida pela falência do coração em proporcionar suprimento adequado de sangue às necessidades metabólicas tissulares, ou fazê-lo por meio de elevadas pressões de enchimento. Geralmente, resulta de disfunção estrutural ou funcional do coração que compromete a sua capacidade de comportar o volume de enchimento diastólico de sangue ou de realizar sua ejeção. Caracteriza-se por disfunção ventricular e alterações da regulação neurohumoral, acompanhada de sintomas de cansaço aos esforços, retenção hídrica e redução da expectativa de vida. Em nosso meio, a sobrevida da insuficiência cardíaca com o tratamento clínico é estimada em 84%, 63% e 52%, em um, dois e cinco anos, respectivamente. Tem-se observado que a insuficiência cardíaca apresenta maior mortalidade do que muitas modalidades de câncer, como bexiga, mama e próstata, perdendo apenas ao câncer de pulmão. Na fase avançada da doença o transplante cardíaco é a única forma de tratamento capaz de restaurar as funções hemodinâmicas, melhorar a qualidade de vida de a sobrevida. O método foi empregado pioneiramente por Barnard em
1967 e ganhou ampla difusão com a introdução da ciclosporina no esquema imunossupressor.
Todavia, ao lado das vantagens oferecidas pelo transplante existem limitações importantes que impedem a sua extensão universal aos pacientes com insuficiência cardíaca terminal. Dentre elas devem-se ressaltar a carência de doadores viáveis, a imunossupressão inespecífica,
contra-indicações

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