Gregório de Matos

Descreve o que era naquele tempo a Bahia de mais enredada por menos confusa
Poesias Selecionadas – Gregório de Matos.
•Nessa poesia, Gregório de Matos apresenta a Bahia como um lugar imoral, cheio de fofoca, pobreza, usura e corrupção.
•“Não sabem governar sua cozinha, e podem governar o mundo inteiro” Neste trecho, Gregório de Matos critica a incapacidade administrativa por meio dos governantes, segundo Gregório, não conseguem ao menos administrar suas casas. Tal falta de preparo é uma das causas da decadência do Estado.
•“Em cada porta um bem frequente olheiro, que a vida do vizinho e da vizinha, pesquisa, escuta, espreita e esquadrinha, para o levar à praça e ao terreiro.” Aqui os cidadãos da Bahia são mostrados como fofoqueiros e intrometidos.
•“Estupendas usuras nos mercados, todos os que não furtam muito pobres:” Nessa Bahia, a maior parte dos governantes apenas se candidatam ao cargo porque enxergam uma forma de enriquecerem às custas dos impostos pagos pelo povo (usura).
•É uma poesia de cunho satírico. Foi por causa de suas poesias de temática satírica que Gregório de Matos ficou conhecido
•Características barrocas presentes no texto:
•Soneto com versos decassílabos;
•Uso de figuras de linguagem;
•Presença do cultismo (procurava a perfeição verbal nas obras; as obras eram marcadas por um vocabulário mais sofisticado, figuras de linguagem, etc) e conceptismo (jogo de ideias).
•Figuras de linguagem presentes:
•“A cada canto um grande conselheiro, que quer nos governar a cabana” Metonímia
•“Não sabem governar a cozinha e podem governar o mundo inteiro” Metáfora
•“Em cada porta um frequentado olheiro” Metáfora