Greenwashing

Greenwashing

O termo greenwashing foi cunhado por volta de 1990, quando alguns dos maiores poluidores da América do Norte (incluindo DuPont, a Chevron, a Bechtel, a Sociedade Americana Nuclear, e a Sociedade da Indústria do Plástico) tentaram passar-se por eco-friendly em uma feira de comércio em Washington, DC. Apesar de haver uma onda de greenwashing na mídia atualmente, esse fenômeno não é novo. O greenwashing comecou na década de 1970, quando o crescimento do movimento ambientalista trouxe a consciência dos danos ecológicos ao público em geral. Muitas empresas tem um longo histórico de prática de greenwashing, negando os impactos de suas atividades ou produtos e trabalhando nos bastidores contra as normas ambientais. Para lutar contra isso, o Greenpeace começou a iniciativa
“Stop Greenwash”, que já vem há 35 anos monitorando corporações, confrontando poluidores e acabando com crimes ambientais quando e onde eles ocorrem. Para o Greenpeace, as empresas devem desempenhar um papel central em ajudar a resolver os desafios ambientais do mundo. Elas devem fazer isso através de mudanças reais para as suas políticas e práticas. Ao mesmo tempo, os consumidores, os decisores políticos e os jornalistas precisam ser capazes de olhar por baixo do verniz verde e responsabilizar as corporações para os impactos que suas decisões de negócio e investimentos estão tendo em nosso planeta. Os consumidores podem agir quando eles testemunharem greenwash entrando em contato com empresas e políticos, ou chamando a atenção para alegações enganosas através de blogs, sites e outros. Para diminuir o número de vítimas do greenwashing, os pesquisadores da Market Analysis dão uma dica aos consumidores: é preciso procurar, sempre, nos rótulos dos produtos, os selos oficiais das entidades comprometidas com a responsabilidade socioambiental. Entre elas: o Procel, de economia de energia, e o FSC, que atesta os produtos que não contribuem para o desmatamento das florestas

Referências: