Grecia

920 palavras 4 páginas
No segundo capítulo chega-se à Grécia, lugar de deuses, filósofos e mitos. É junto aos gregos que aparece pela primeira vez a figura do pedagogo. Tratava-se, geralmente, de um escravo que tinha no currículo a violência, seja desejada ou concretizada. Sua função era acompanhar a criança em todas as suas atividades, inclusive nas refeições. Palco de muitas paidéias (concepções de educação), já nos primórdios os helenos viram-se divididos entre a cultura homérica, marcada pelos poemas Ilíada e Odisséia, de Homero, e a hesiodéica que tinha como referencial o poeta Hesíodo e lançava mão de material similar à literatura sapiencial egípcia, com tópicos sobre moralidade e enaltecimento do trabalho. No período clássico, em Esparta, a educação era coletiva e uma tarefa do Estado, mas não se tratava de uma escola pública. No século VI a.C. surgiu a escola de Pitágoras, para ele, a paidéia (educação) era um bem que se transmite sem perder. Na verdade, tanto em Atenas, com seus educadores privados, quanto em Esparta, com educadores estatais, não existem registros sobre uma instituição escolar propriamente dita, porém, alguns relatos do século V a.C. esboçam a existência de um lugar onde as crianças aprendiam música, ginástica e o alfabeto. Lá, a disciplina era mantida pelo chicote; para ler, havia o rolo de papiro; e para atender e acompanhar a criança, o pedagogo. Os conteúdos referiam-se a retórica, com o objetivo de formar um cidadão para a pólis. Aos poucos, os alunos aprendiam as leis, primeiro oralmente, depois a forma escrita. Para ler (sempre em voz alta), escandiam e silabavam. O processo de aprendizagem envolvia o gramático (letras), o citarista (música) e o pedotriba (ginástica). Os mestres, sem prestígio e trabalhadores por necessidade, utilizavam o método do “bê-á-bá”, a memória e a repetição. A violência física aparecia nas relações entre mestres e alunos, de ambas as partes. Três expoentes na educação grega (que posteriormente influenciaram o mundo ocidental)

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