Grandes queimaduras

No filme A Vida Por um Fio observa-se claramente o não cumprimento de normas de biossegurança, dos direitos do paciente, expondo o mesmo à contaminações, riscos e constrangimentos. Em certas cenas atitudes absurdas são tomadas, como a exemplo da invasão da sala cirúrgica pela então esposa do paciente que fazia parte de um plano para levar o paciente à óbito e com isso herdar seus bens para que pudesse fugir do país e não responder processos judiciais.
Nesse contexto, a enfermagem quem deveria prestar os cuidados precisos ao cliente, assegurando-lhe integridade física, bem como assistência para a sua estabilidade, faz também parte do grupo que busca apenas seus interesses e planejou inclusive o procedimento cirúrgico, qual seja um transplante cardíaco. Regras e normas de segurança, de higienização, e até de prevenção de riscos são desconsideradas e o maior prejudicado é o paciente.
Diante de um procedimento, principalmente cirúrgico, uma vez que o paciente encontra-se vulnerável e indefeso devido ao processo anestésico, é necessário que a equipe responsável cuide desse paciente, principalmente a enfermagem, e seus objetivos devem ser fornecer proteção e a realização da cirurgia seguindo protocolos da instituição e as regras de segurança ao paciente e a si mesmo. Vale lembrar que os profissionais da saúde além de firmar um compromisso com a vida, devem exercer seu papel com fidelidade, ética e procurar seu objetivo final que é promover a saúde e bem estar de seus pacientes, contando com o apóio familiar.
A família nessa situação pode contribuir e exigir que sejam cumpridos os parâmetros e verificar a idoneidade da equipe envolvida para amenizar os riscos ao seu familiar. No cenário apresentado no filme, o que garantiu a vida ao cliente foi a postura de sua mãe e sua percepção de que se tratava de um jogo de interesses, mas na prática situações semelhantes acontecem e não são solucionadas e a família pela falta de conhecimento perdem seus entes queridos. Espera-se