Graduação
INSTITUTO DE FILOSOFIA, ARTE E CULTURA – IFAC
DEPARTAMENTO DE ARTES CÊNICAS – DEART
DISCIPLINA: TEATRO DOS SÉCULOS XVIII E XIX
DOCENTE:
DISCENTE:
Comentário do trecho do livro “HISTÓRIA MUNDIAL DO TEATRO” de Margot Bertold.
Trabalho entregue à professora da Universidade Federal de Ouro Preto, como avaliação da disciplina ART - 513 (Teatro dos Séculos XVIII e XIX).
Ouro Preto, 02 de dezembro de 2009.
Marcada por duas correntes distintas de pensamento, uma Relativista e outra radical, se inicia o teatro do Séc. XVIII. A primeira buscava não romper com o clássico precedente do Séc.XVII, mas modificar ao ponto de corresponder ás inquietações artísticas contemporâneas. A segunda indo de encontro a um teatro novo, rompendo com regras, conservando apenas o que era conveniente. Temos como expoentes dessas correntes dois grandes pensadores, Voltaire e Diderot, correspondendo respectivamente as duas correntes.
Propondo uma encenação onde os personagens sejam da vida cotidiana dos espectadores - burgueses, artesões, homens do povo - e que falam a mesma linguagem e enfrentam os mesmos problemas e angustias que eles, a corrente radical, realiza uma ruptura com o modo clássico. Rejeitando toda e qualquer mitologia e pompa inerente ao gênero trágico, com seus diálogos versificados e unidade de lugar e tempo. Essa nova doutrina recusa veementemente as convenções clássicas em busca de um teatro realista, condena a estética da bela natura, primando pela natureza verdadeira. Eles pretendem suplantar a tragédia pelo drama burguês.
A supremacia da razão que sucede um raciocínio crítico, que não aceita normas ou regras, senão justificadas por uma analise da razão, tampouco uma estética que não seja apoiada por uma livre expressão, onde a razão se submete a examinar cada regra estabelecida para elevar o teatro e seus fundamentos teóricos, são fatos marcantes desse período, que provem do pensamento