graduanda

As ervas do paraíso
Janine Machado Jacob ¹
Resumo: O presente trabalho é uma análise antropológica, sobre o pedaço apresentado sendo a prostituição na cidade de Ipameri no interior do estado de Goiás. É uma profissão que sofre preconceito e que é colocada longe do olhar das pessoas para não manchar a imagem da cidade, mas isso não acontece somente nesta cidade, todos preferem que as casas de prostituição sejam afastadas, separando a periferia do centro. O estudo tem por respaldo discutir o início desse trabalho a partir da disciplina de Antropologia Urbana no curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás no campus Catalão, onde buscamos apresentar as mulheres que têm uma profissão vista de maneira discriminatória e que o seu lugar de trabalho é “jogado” para fora das cidades. Nessa pesquisa mostro as maneiras pelas quais as prostitutas são tratadas como algo estranho que poderá influenciar as famílias tradicionais, “sujando” a imagem dessa classe.
O trabalho de campo é feito de modo etnográfico, em uma casa de prostituição com o nome Boate Delírios Drinks e esse trabalho nos mostra como realmente é a vida dessas mulheres e os preconceitos que sofrem devido à escolha da profissão.

Palavras-chave: pedaço; prostitutas; cidade.

Começo esse artigo discutindo a casa de prostituição que fica na cidade de Ipameri no interior do estado de Goiás, que se chama Boate Delírios Drinks. Segundo a dona da casa de prostituição esse termo boate é usado para se torna um local mais discreto e o nome foi algo criativo para despertar curiosidade e chamar a atenção dos homens. As mulheres que trabalham nesta boate são todas de outras cidades, e elas escolheram a cidade de Ipameri por ser interior e está localizada distante da cidade de origem de cada uma delas e pôr a cidade ser mais “tranquila” não sofrem tanta pressão quanto em outros localidades. Esse termo “tranquila” foi utilizado por uma das prostitutas que trabalhou por seis meses nessa casa de