graduado

LUIZ JORGE FERREIRA DA SILVA

POS-GRADUANDO PELA UERN
GRADUADO EM HISTÓRIA PELA UFRN

Assú-RN
Novembro/2013

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DIREITOS HUMANOS E A POLÍTICA INTERNACIONAL: Uma abordagem sobre a caminhada das dificuldades para a garantia prática dos antigos e novos direitos

Tratar de um tema tão amplo sugere certa dispersão, porém esse trabalho apenas se encaminha para uma reflexão e aborda algumas dificuldades no processo instaurado em “A
Era das Revoluções” acenadas por Eric J. Hobsbawm, que estudando o devir da história, corta o tempo de 1789 a 1848, em que se ocupa dos deslindes das Revoluções Francesa e Inglesa, que para enredar nossos argumentos vai mostrar o início da construção dos Direitos Humanos, pela definição dos Diretos Civis, Sociais e Políticos, que começaram com o desmantelamento do Absolutismo (Nobreza e Clero), pela surgente classe burguesa à luta das classes operárias pelos direitos sociais.

A universalidade dos Direitos Humanos tem plasticidade para sugerir a sua internacionalidade, seja por convenções, tratados ou acordos que transcendem as fronteiras dos Estados-nação, seja pela recepcionalidade das cartas constitucionais dos países que se propõe abraçar os direitos inalienáveis construídos ao longo dos séculos para os seres humanos, independentemente de raça, etnia, gênero ou condição social.

Tal perspectiva denota uma política internacional que foi intensificada no pósguerra dos idos quarencista, em razão do resultado do famigerado holocausto, em que foram ceifadas centenas de milhares de vidas nos campos de concentração e guetos, das mais variadas formas e com intensa crueldade, que, sobremaneira são “denunciadas” nos filmes do cinema norte-americano, o qual no mostra apenas de forma meio lírica e amiudada, e, ainda os documentários dos “filmes perdidos” e agora achados, que retratam um amontoado de cadáveres que um dia foram seres humanos.
Por isso, que de 1945 a 1948 os “vencedores” daquele conflito mundial, tiveram