Governo JK

Sílvio Tendler aborda inicialmente em seu documentário, o segundo governo Vargas, aonde o mesmo soube se adaptar aos anos 50, como soube nos anos 30, na sua política de perdoar e esquecer, disposto a aceitar o jogo democrático, aliando o velho com o moderno, o empreguismo, nacionalismo. Porém a ambigüidade política de Getúlio acaba não agradando a todos, o governo não consegue formar bases alternativas de apoio, e o afastamento de Vargas é uma demanda quase que consensual, e seu suicídio leva ao fim seu governo. Juscelino era uma figura de um espírito otimista, criador, iluminado. Vence as eleições com 36%, e em janeiro de 1956 toma posse. Tendo como proposta de seu governo a arrancada desenvolvimentista, JK acreditava muito no modernismo do Brasil e seu lemas era “50 anos em 5, com seu plano de metas que incluía os setores de energia, transporte, alimentação, industria e alimentação. Como relata Maria V. Benevides em O governo de Kubitschek: a esperança como fator de desenvolvimento - “A euforia desenvolvimentista e, especificamente, a fundação de Brasília e a implantação da indústria automobilística, no âmbito do programas de metas, converteram-se na resposta de um novo e “moderno” populismo”. Devido ao apoio que Juscelino deu a Getúlio durante sua crise, a oposição (UDN), estava ativa durante seu mandato, assim como o estilo de seu governo improvisado, entusiasmado e a aproximação com o povo. Logo, em suas primeiras semanas de mandato, o presidente sofre uma crise política militar de extrema direita. Oficiais da aeronáutica (Jacareacanga e Aragarças) conseguem apoio de nativos para o levante contra o presidente e seu governo. O Lacerdismo junto a intentona foi reprimida pela própria aeronáutica, a anistia e a reintegração dos militares revoltosos encerra a crise. Juscelino busca apoio internacional, o Brasil começa a ser mais moderno e industrial, pois necessitava de tecnologia e economia internacional, para ser também um país mais importador, trabalhar