Governo Figueiredo

O governo Figueiredo iniciou-se sob crise econômica e com um quadro de inflação alta herdada, em linhas gerais o objetivo perseguido pelo seu governo era tanto o combate à inflação quanto o equacionamento do financiamento do desequilíbrio externo.

Na política do governo as mudanças foram:

Transição do regime militar ditatorial para o democrático;
Medidas voltadas para a abertura política nos pais;
Reforma partidária com o fim do bipartidarismo e restabelecendo o pluripartidarismo, com extinção do MDB e da ARENA. Assim novo partidos puderam ser criados;
Retorno das eleições diretas para governadores de estados;

Na economia tínhamos crise econômica em vários setores da economia, aumento do índice de desemprego um fraco desempenho do PIB, gerando recessão econômica. Adotou-se a política de estímulo as exportações, com essa política o Brasil aumentou suas exportações e a balança comercial chegou a ficar positiva nos últimos três anos do governo Figueiredo.
Implementou, também, o programa de incentivo à agricultura, que tinha como slogan "Plante que o João garante". A agricultura, porém, foi realmente modernizada, e o programa é grande responsável pelo Brasil, atualmente, ser um dos maiores e melhores exportadores agrícolas do mundo.

2º Choque do Petróleo - 1979
Ocorreu em meio a Revolução Iraniana. A revolução acabou com a monarquia e o país passou a ser uma república islâmica. O período turbulento foi marcado por protestos e deixou o setor petrolífero do Irã devastado. O Irã era um dos maiores produtores do mundo, mas quando a produção estava baixa devido aos conflitos, e aí se fez valer a Lei da Oferta e da Procura. Conseqüência: o preço do barril triplicou, passando de 12 para 36 dólares. A situação no Brasil, que já não era das melhores ficou péssima. Em 1979, o país estava muito mais pobre e mais endividado do que em 1974. O Choque contribuiu para aumentar o tamanho da divida externa e nos transformar em um pais extremamente vulnerável.
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