Governança das cadeias globais
Governança das cadeias globais: Segundo Gereffi et al. (2005), a governança das cadeias de valores globais pode ser classificada em cinco tipos: 1. Mercado: transações baseadas em preços, onde os custos de se trocar de parceiros são baixos; 2. Modular: envolve produtos customizados para cada cliente, mas onde o fornecedor, assume total responsabilidade pela tecnologia, não existindo investimentos em ativos específicos ao relacionamento; 3. Relacional: pressupõe interações complexas entre membros de uma cadeia, com mútua dependência entre eles e investimentos altos em ativos específicos à relação; 4. Captive: existe dependência unilateral entre os membros da cadeia em relação a um parceiro mais forte; 5. Hierarquia: caracterizado por integração vertical, envolve alto nível de controle entre matriz e subsidiárias. O mecanismo de governança dentro destas redes varia dependendo de três fatores (Gereffi et al., 2005): 1. Complexidade da transferência de informação e conhecimento requerido para a transação; 2. Extensão em que esta informação e conhecimento podem ser codificados e transmitidos de forma eficiente sem que maiores investimentos específicos à relação sejam realizados; 3. As competências dos parceiros atuais e potenciais em relação aos requisitos da transação. Analisando-se a cadeia de suprimentos internacional sob a ótica das subsidiárias, é possível identificar dois tipos de relacionamentos (Fleury, 1999): 1. Interno à organização internacional – Neste braço da cadeia, a subsidiária possui relacionamentos tanto com a matriz como com outras unidades da corporação; 2. Externa – A subsidiária possui elos de ligação dentro da cadeia com seus fornecedores e clientes diretos, que podem, por sua vez, fazer parte de uma cadeia internacional ou não. Os procedimentos e o tipo de relacionamento com esta cadeia podem ou não ser ditados pela matriz. Em cada braço da cadeia, o tipo de governança pode variar dependendo do seu grau de