gota de sangue

1159 palavras 5 páginas
Uma história do sangue

Esta obra, “Uma Gota de Sangue” de Demétrio Magnoli, fala e relata de estudos sobre a classificação dos seres humanos usando o critério da raça para classificar e rotular e também ordenar as classes humanas. Logo em sua primeira parte “o fardo do homem branco” onde relata uma historiado sangue, ele explica sobre as formas que a sociedade classifica e coloca em ordem.

O nome do livro se deve a leis americanas de meados do século XX para determinar quem era negro ou não. Segundo essas leis, deveria ser considerado negro todo aquele que tivesse algum antepassado negro, ou seja, pela menos uma gota de sangue de origem negra.

A divisão da humanidade em raças é uma prática existente desde os séculos XVII e XVIII, com destaque para as análises craniométricas do médico alemão Johann Friedrich Blumenbach. No entanto, foi apenas no século XIX que o assunto “raça” ganhou realmente destaque, coincidindo, não fortuitamente, com a expansão colonial européia e com o avanço dos movimentos abolicionistas. Os primeiros a endossar teorias raciais foram os filósofos. É o caso do diplomata francês Arthur de Gobineau, com seu “Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas”, publicado entre 1853 e 1855. Para Gobineau, a humanidade estava dividida entre brancos, amarelos e negros, sendo que o progresso histórico dependeria das ações dos primeiros. Mas foram cientistas quem, de fato, deram consistência e chancela a tais teorias. Com o pensamento evolucionista, nasceu o “racismo científico”, que utilizava métodos fraudulentos para comprovar a supremacia de um homem sobre outro, de uma nação sobre outra, baseada muitas das vezes em medidas de crânios e cérebros humanos.

Magnoli lembra, porém, que há bastante tempo sabemos que não é correto falar em “raças” para classificar e ordenar os seres humanos. As diferenças entre negros e brancos, por exemplo, não passam de características físicas superficiais, representando uma fração ínfima

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