Goqeasda

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Recomendações para a Descontaminação de Materiais
Os

materiais

podem

ser

veículos

da

transmissão

de

microrganismos

se

a

sua

descontaminação for inadequada.
Por este motivo os métodos de descontaminação devem estar bem definidos e o seu cumprimento é da responsabilidade dos profissionais. O pessoal destacado para a descontaminação dos materiais deve ter formação nessa área e deve ser-lhe facultado o equipamento de protecção necessário, de acordo com o tipo de procedimento (ver Norma nº 2 da CCI “Precauções Básicas”).
Na descontaminação do material deve ter-se em conta o nível de risco que ele representa de acordo com utilização que vai ter. Em 1968 Spaulding, propôs uma classificação dos materiais em 3 níveis de risco e o necessário tipo de descontaminação, que se mantém actual:

NÍVEL DE RISCO

TIPO DE DESCONTAMINAÇÃO

Implantes,

Material Crítico

instrumentos

Todo o material que penetra nas cavidades estéreis ou no organismo

EXEMPLOS

Esterilização

do doente por ruptura das camadas

cirúrgicos, agulhas, sistemas de

da pele e mucosas

soros

Material Semi-Crítico
Todo o material que entra em

Desinfecção de alto nível

contacto com mucosas ou pele não

ou esterilização

Lâminas de laringoscópio, endoscópios

íntegra

Material Não Crítico

Limpeza

Braçadeiras,

Todo o material que entra em

Desinfecção de baixo nível *

marquesas,

contacto com a pele íntegra ou que

mesas de

não entra em contacto com o doente

apoio, chão

COMISSÃO DE

CONTROLO DA INFECÇÃO HOSPITALAR
Av. Professor Egas Moniz
1649-035 LISBOA
Tel: 217 805 000 – Fax: 217 805 610 www.hsm.pt * Se não entra em contacto com a pele ou não estiver conspurcado com fluidos orgânicos a limpeza é suficiente. Nalguns casos de doentes infectados ou colonizados com microrganismos multiresistentes ou com risco infeccioso mais elevado (ex Clostridium difficil), deverá ser consultada a CCI.

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