Gonadas masculinas e femininas

Fisiologia da Gônada Masculina

No sexo masculino, a gônada está representada pelo testículo. Órgão bilateral, localizado curiosamente na bolsa escrotal, fora da cavidade abdominal. Precocemente, na vida intrauterina, ou logo após o nascimento, o testículo desce do abdome à cavidade escrotal, onde fica pelo resto da vida. No entanto o testículo pode sofrer leves regressões à cavidade abdominal, mas localizando-se apenas no conduto inguinal, quando o músculo cremasteriano (de natureza esquelética) se contrai por ação reflexa. O cremaster se contrai pela ação de um motoneurônio da medula sacral ao ser estimulado pelo frio ambiental (que age através do hipotálamo), ou por excitações de natureza sexual, originados no córtex cerebral, ou reflexamente da mesma região genital. É de praxe a determinação do reflexo cremasteriano, ao se estimular superficialmente a pele da face interna da coxa. O cremaster se apresenta relaxado em condições de calor ambiental ou corporal, por motivos inversos aos que se apresentam no frio ou estímulo sexual.

Características funcionais gerais do testículo:

A gônada masculina apresenta uma dualidade funcional. Por um lado, secretam hormônios do tipo androgênico e, por outro, comporta-se como produtora dos gametas masculinos, os espermatozoides, sendo esta ultima função de natureza estritamente reprodutora. Estas duas funções radicam em estruturas diferentes, pois a função reprodutora gametogênica efetua-se nos canalículos seminíferos, enquanto a função endócrina realiza-se fundamentalmente no tecido intersticial, que fica entre os túbulos seminíferos. No entanto, esta divisão não é tão abrupta, pois existem referencias que indicam a possibilidade de que certas células dos túbulos seminíferos teriam também uma atividade secretória hormonal.

Túbulos seminíferos e atividade gametogênica:

Os túbulos seminíferos representam a maior massa do testículo e são constituídos por dois tipos de células as germinativas e as Sertoli. A função