Goiânia

GOIÂNIA
Transferência da Capital
Vila boa, hoje denominada Cidade de Goiás era a capital do estado de Goiás na época em que a exploração de ouro era a principal fonte de riquezas dos Europeus que colonizaram o Brasil. Com a escassez do ouro na região, a criação de gado e a agricultura tornaram-se a principal fonte de desenvolvimento econômico.
Após a proclamação da Republica, Pedro Ludovico em seu governo tomou a decisão de fazer a transferência da capital para um local mais apropriado. A nova região escolhida e construída para ser a nova capital ficou inominada por dois anos, até que em 2 de agosto de 1933 a cidade recebeu o topônimo de Goiânia.
Marcha para o Oeste
A marcha Marcha para o Oeste foi uma política do governo de Getúlio Vargas que tinha como finalidade aumentar a ocupação do Centro-Oeste brasileiro que havia muitas terras desocupadas na época e quebrar o desequilíbrio ocupacional do Brasil.
Planejamento
Atílio Correia
Atílio Correia Lima recebeu de Pedro Ludovico Teixeira a tarefa de planejar uma cidade no sertão do Brasil central dentro do contexto promovido por Getúlio Vargas. A praça central era o elemento urbano de maior importância para a construção de Goiânia nos planos de Atílio e fez a Praça Cívica com a estrutura urbana convergindo ela dando a cidade uma certa feição barroca.
Em 1935 Atílio e o governo rompem o contrato e Armando de Godoy fica encarregado de prosseguir com o projeto da construção de Goiânia.

Armando de Godoy:
Continuando o plano da construção de Goiânia começado por Atílio, Godoy modifica a planta do setor Sul e emprega novos desenhos inspirados nas cidades-jardim inglesas. Godoy respeitou as idéias originais de Atílio e somente remodelou o traçado de forma pontual.
Novos bairros:
Com a retomada da política de interiorização de Getúlio Vargas, a chegada da estrada de ferro, a construção de Brasília, a inauguração da Usina do Rochedo a população de Goiânia cresceu consideravelmente. Esses e outros fatores