Globalização
a) O choque do petróleo (1973 e 1979)
A manutenção do ciclo expansionista dependeria cada vez mais da situação econômica externa e da capacidade de produção e mão de obra instalada nos países. A situação da época que estava em auge na economia, começou a ser rompida pela crise internacional desatada pelo primeiro choque do petróleo em 1973, quando os países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, quadruplicaram o preço do barril de petróleo, que já podia indiciar uma mudança no ambiente econômico. Neste contexto, o primeiro choque do petróleo contribuiu, para esta mudança.
O choque do petróleo ocorreu em duas partes. Em 1973 aconteceu a primeira crise e em 1979 a 1980 a segunda crise.
Interessava saber aos países, o que estava por trás de cada uma das crises, ou seja, conhecer qual foi a razão de um aumento tão elevado nos preços do petróleo.
No primeiro choque, os preços do produto quadruplicaram em relação aos valores anteriormente praticados. O segundo choque triplicou aquela cifra, de maneira que o os preços em 1982 eram cerca de doze vezes maiores que antes das crises ocorrerem.
Com o aumento excessivo do preço do petróleo, a exportação brasileira despenca. Mas mundialmente, a economia petroleira crescia em uma “macha forçada”
O fato foi que os países da OPEP acumularam dólares por causa dos seus superávits (excesso de arrecadação) do balanço de pagamentos, desse modo, optando pelo endividamento de dinheiro investido no petróleo.
b) Desvalorização do dólar e liberdade de circulação monetária.
Ainda no Segundo Choque do Petróleo, ao fim de 1979, o preço do barril de petróleo aumentou novamente. As principais taxas de juros internacionais se elevaram, aumentando assim o valor da exportação do petróleo. Para reduzir gastos, o governo foi obrigado a reduzir o subsídio (ajuda ou contribuição do governo) aos exportadores.
Para compensar o déficit (gasto maior que a arrecadação) ocorrido na