Globalização: as conseqüências humanas
Resenhado por AC: Jéssica Rodrigues Coelho de Sousa * BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as conseqüências humanas; tradução Marcus Penchel. Rio de Janeiro: Zabar, 1999.
Zygmunt Bauman é um sociólogo polonês que iniciou sua carreira na universidade de Varsóvia, onde teve artigos e livros censurados e em 1968 foi afastado da universidade. Logo em seguida emigrou da Polônia, reconstruindo sua carreira no Canadá, Estados Unidos e Austrália, ate achegar a Grã-Bretanha, onde em 1971 Se tornou professor titular da universidade de Leeds, cargo que ocupou por vinte anos. Atualmente é professor de sociologia da universidade de Leeds e Varsóvia.
Resumo da obra:
No livro “Globalização: as conseqüências humanas”, o autor Zygmunt Bauman levanta questões e discute problemas relacionados a globalização. Enfatizando em cinco capítulos o seu conhecimento sobre esse determinado assunto.
De inicio ele faz uma introdução profunda sobre a globalização explicando que para uns ela é vista com bons olhos, ou seja, algo bom, que se faz necessário para trazer melhoras a população. Por outro lado, desfavorece outra parte da comunidade, isto é, os marginalizados, a classe pobre. O objetivo do autor é oferecer melhor esclarecimento sobre espaço e tempo, a noção de global e local, e as concepções da sociedade moderna no mundo contemporâneo.
No primeiro capitulo, ele relata que com a globalização houve uma compressão de tempo/espaço, argumentando sobre o fim das distancias e das fronteiras geográficas. Para Bauman a mobilidade social tornou-se o fator da estratificação mais poderosa e mais cobiçada. Principalmente na modernidade através da tecnologia avançada, os meios de transportes estão cada vez mais qualificados e velozes, garantindo essa mobilidade com maior rapidez, rompendo as fronteiras geográficas, porem, essa é uma realidade para as elites dos ricos e poderosos em que podem mover-se para qualquer localidade, onde e quando quiserem, pois a distancia já não