Glicogenio

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ELETROFORESE CAPILAR
A eletroforese capilar é definida como sendo a migração de espécies carregadas eletricamente, que ocorre quando as mesmas são dissolvidas ou suspensas em um eletrólito, através do qual uma corrente elétrica é aplicada.
As partículas ou íons migram na direção do cátodo ou do ânodo em função de sua carga específica2 e a separação decorre das diferenças de mobilidade dos compostos iônicos ou ionizáveis presentes, da razão carga/volume das espécies e de fatores estruturais3,4. O eletroferograma, isto é, o registro gráfico do sinal do detector em função do tempo decorrido a partir da injeção da amostra, permite identificar e quantificar os componentes da mistura.

INSTRUMENTAÇÃO:
Geralmente o funcionamento de um aparelho de EC envolve a aplicação de alta voltagem, tipicamente 5 a 30 kV, e um capilar de diâmetro reduzido gerando correntes de faixa de 10 a 100 mA. Os capilares podem ser de vidro, teflon, ou sílica fundida, normalmente recoberta externamente com uma camada de proteção de poliamida, que produz uma melhora na resistência mecânica. O capilar é preenchido com uma solução tampão e suas extremidades são mergulhadas em recipientes, que contém a solução tampão, e onde é aplicado um campo elétrico, que gera uma corrente no interior do capilar. Os eletrodos são feitos de um material inerte, tal como, platina, e são também mergulhados na solução para fechar o circuito. O capilar passa através de um detector, usualmente um detector espectrofotométrico de absorção no UV/Vis.
O detector mais freqüentemente utilizado em EC é o espectrofotométrico de absorção no UV/Vis devido à sua natureza quase universal, ou seja, pode ser aplicado na detecção de várias classes de substâncias.
Volumes típicos de injeção são de 10 a 100 nL. O modo de injeção mais empregado em EC é o denominado hidrodinâmico, onde o capilar é mergulhado em um frasco contendo a amostra o qual é em seguida pressurizado, submetido ao vácuo ou erguido (efeito sifão) provocando

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