ginko bioloba

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Ginkgo biloba –
Importantes parâmetros de controle de qualidade na escolha do extrato de Ginkgo biloba

O Ginkgo biloba
Os extratos de Ginkgo biloba foram introduzidos na medicina em 1965, através das pesquisas do médico-farmacêutico alemão
Willmar Schwabe. A folha de Ginkgo contém muitos ingredientes ativos, incluindo flavonóides, diterpenos, ginkgolideos, sesquiterpenos entre outros (Banov e colaboradores, 1999; WHO, 1999). Os flavonóides aparecem na forma glicosilada, sendo as agliconas mais comuns o kaempferol, a quercetina e a isorhamnetina. Entre os biflavonóides encontra-se a amentoflavona, a bilobetina, a ginkgetina e a isoginkgetina. Dentre os demais compostos se destacam os diterpenos (ginkgolídeos A, B, C, J, K, L e M) e os sesquiterpenos (bilobalídeos) (Singh et al.,
2008). De acordo com a composição química, a literatura preconiza que o extrato padronizado EGB761 deve conter um teor mínimo de 24% de flavonóides glicosilados e 6% de terpenóides. Entretanto, a concentração dos ácidos ginkgólicos
(alquilfenóis) não deve ser superior a cinco partes por milhão (5 ppm), devido à sua toxicidade (Blumenthal, 2000). Dentre as partes utilizadas do Ginkgo biloba encontramos os grãos de pólen, sementes, frutos, troncos e folhas, esta última das quais têm se extraído a maioria dos princípios ativos de ação terapêutica e de onde baseiam-se a grande maioria dos

estudos farmacológicos. A Farmacopéia
Chinesa recomenda o emprego de Ginkgo biloba para o tratamento de coração e pulmões. Estudo recentes comprovaram a sua atuação em situações de alteração de fluxo sanguíneo e na arterosclerose cerebral. (Banov e colaboradores, 1999;
WHO, 1999).
As ações farmacológicas de G. biloba L. encontram-se bem descritas cientificamente e consistem na diminuição da hipóxia no tecido cerebral, inibição do desenvolvimento de edema cerebral pós-traumático e induzido por toxina, redução do edema da retina e lesões celulares na mesma, inibição da

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