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Falta de aguá em São Paulo
Apesar da volta das chuvas nas primeiras semanas de novembro, o cenário do abastecimento de água em São Paulo para o futuro próximo ainda tem muitas incertezas. Os níveis dos reservatórios continuam muito distantes do que é considerado ideal.
Reunimos aqui algumas dúvidas sobre a atual crise hídrica. Qual a razão da falta de chuva neste ano? O desmatamento na Amazônia contribuiu para seca? Houve falta de preparação para que não chegássemos ao quadro atual?
Veja as dez perguntas abaixo:
Mesmo que as chuvas do fim do ano e começo de 2015 fiquem dentro da média, a situação dos reservatórios não deve voltar ao normal quando acabar a estação chuvosa – entre março e abril.
Em relatório de outubro, a Sabesp avaliou que o sistema poderá chegar a abril sem qualquer recuperação de seu "volume útil". São projetados três cenários:
a) Chove nas represas dentro da média para o período - a chamada afluência. Nesse caso, até abril do próximo ano, o volume útil do sistema chegaria a 369,7 bilhões de litros - aproximadamente 25% do total. Cantareira com 100% de sua capacidade tem 1,4 trilhão de litros.
b) Chove 75% do previsto, o que resultaria no volume de 148,8 bilhões de litros até abril.
c) Chove algo perto do registrado em 1953, o índice mais baixo da série histórica. Neste caso, o sistema dependeria do volume morto porque o déficit de abastecimento chegaria a 50 bilhões de litros.
Segundo Ricardo de Camargo, chefe da estação meteorológica da Universidade de São Paulo (USP), não há indicação de que as chuvas no Sudeste superem a média prevista. Para a empresa Climatempo, a expectativa é que só em janeiro o volume útil do Sistema Cantareira comece a se recuperar. As chuvas de novembro e dezembro devem servir apenas para recuperar a reserva técnica dos reservatórios.

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