Getulio Vargas e a previdência social

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As mudanças no regime previdenciário dos trabalhadores desde a criação até os dias atuais.

Quando começamos a falar sobre seguridade social devemos pensar que a idéia de se preparar para um futuro incerto faz parte da natureza humana e, portanto desde os primórdios o homem busca formas de no presente criar reservas para o futuro.
Algumas linhas de pesquisa remontam ainda a Grécia, Roma ou povos da América da Sul quando o assunto é previdência, mas a maioria dos estudos aponta o inicio da previdência social na Alemanha em 1883, quando foi criado o auxílio-doença, em um tempo em que as guerras eram constantes e produziam um grande número de deficientes físicos, órfãos e viúvas, dar algum tipo de proteção para essas pessoas tornou-se fundamental. Foi no rastro desses fatos históricos que as atividades de criação de redes de proteção social muito vinculada as Igrejas e a caridade, ou de cunho mutualista como as corporações de ofício medievais, passaram com o tempo a serem assumidas pelo Estado, principalmente a partir da Lei de Amparo aos Pobres de 1601. Essa lei reconhece o Estado com o responsável pela proteção social, as pessoas comprovadamente necessitadas sem meios de subsistência, surgindo assim a assistência pública ou social.
Outros fatos históricos contribuíram para o desenvolvimento da previdência social. A Revolução Industrial modificou a forma de viver do homem, o tornado essencialmente urbano e alterando as relações de trabalho com a intensificação do trabalho assalariado. Em 1832 e 1834 a lei dos pobres passa por alterações devido ao aumento dos desempregados em função das novas técnicas. A participação da Igreja nesse processo foi fundamental, principalmente coma criação da Encíclica Rerum Novarum, de Leão XIII (1891), que lança a idéia de criação de um sistema de pecúlio ao trabalhador, custeado com parte do salário do mesmo, visando protegê-lo dos riscos sociais.
Mas o primeiro país a ter uma Previdência totalmente estruturada foi o

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