Gestão orçamentária
Atualmente a maioria das grandes empresas utiliza o orçamento como base para avaliar seu desempenho. O objetivo do processo orçamentário é fornecer dados para projeções financeiras com a finalidade de atingir a meta estipulada pela organização. “Orçar significa processar todos os dados constantes do sistema de informação contábil de hoje, introduzindo os dados previstos para o próximo exercício, considerando as alterações já definidas para o próximo período” (PADOVEZE, 2005, p. 31). O modelo de gestão orçamentária tradicional foi desenvolvida em 1920 sob a necessidade de fornecer aos gestores ferramentas para controlar os custos nas grandes empresas como Dupont, General Motors, ICI e Siemens e nos anos seguintes vieram a se tornar essências à gestão de empresas no mundo todo.
Com a evolução constante das organizações a gestão orçamentária passou a agregar novas características e práticas a fim de atender às necessidades de informação e controle de cada empresa. A exemplo desta evolução histórica temos o orçamento, cuja obra de Moreira (2002, p. 14) nos apresenta bem quando aborda que o orçamento tradicional “é um sistema de planejamento global com um conjunto de planos e políticas que, formalmente estabelecidos e expressos em resultados financeiros, permite a alta administração conhecer, a priori, os resultados operacionais da empresa e, em seguida, executar os acompanhamentos necessários para que esses resultados sejam alcançados e os possíveis desvios sejam analisados, avaliados e corrigidos”. O orçamento tradicional baseia-se nos seguintes pontos: - Atingir os objetivos: as empresas estipulam um conjunto de objetivos com base em finanças e estes números são negociados entre os superiores e os subordinados antes de iniciarem o ano. Estes números são fixados para o ano seguinte. - Recompensar pessoas: os gerentes são motivados e recompensados de forma justa se os objetivos e incentivos estiver definido