Gestão de Crise

Modelo normativo de Lukaszewski

A construção de uma empresa pode demorar anos - surgimento de uma ideia, planeamento de infra-estruturas e contratação de profissionais da área. A destruição de uma empresa pode demorar segundos.
James Lukaszewski, como ele próprio se descreve “america’s crisis guru, author, speaker, trust advisor, repairs broken leadership, recovers reputations, reduces contention, teaches waging peace…”, elaborou um modelo normativo sobre a Gestão de Crises. O objetivo primário é prever, conter e reduzir os conflitos emergentes e controlar potenciais danos que possam surgir no seio empresarial. Lukaszewksi acredita que “quem define os padrões de actuação em tempo de crise, não é a organização mas sim os seus constituintes, isto é, quanto mais grave o fenómeno de crise, maior é a probabilidade de os padrões e actuação sejam impostos pelas vítimas, governantes e media, ou seja, os stakeholders directamente afectados” [citado em Barros, J., 2012, p.18]. O autor divide, em quatro grupos, os possíveis elementos que mais influência terão num condicionamento de crise:
1. As pessoas que foram mais diretamente afetadas (vítimas intencionais ou não); 2. Os colaboradores (que podem ser vítimas); 3. Comunidade do meio envolvente (amigos, famílias, governo, fornecedores…); 4. Os Orgãos de Comunicação Social (OCS’s). O que é exterior à empresa pode agravar uma crise, o que torna essencial uma abordagem primordial a estes diferentes grupos de pessoas, é preciso rapidez na ação e na resposta de modo a gerir melhor a comunicação de crise.
James L. apresenta dois grupos de soluções para este problema: “os que orientam para reconstruir relacionamentos com os stakeholders e diminuir a cobertura mediática” e “os que se orientam para recuperar a credibilidade e legitimidade públicas da organização” (p.19).
Existem seis normais para Lukaszewski: 1. Liderança atuante desde o início; 2.
Abordagem hierarquizada; 3. Estratégias de reconhecimento e