Gestalt-introdução com referência bibliográfica

As questões ligadas ao pensamento, à percepção e aos processos mentais envolvidos na adição do conhecimento sempre foram foco de interesse da ciência psicológica, desde o século V a.C até o surgimento da psicologia moderna no fim do século XIX.
Com essas preocupações começaram a aparecer às escolas de pensamento psicológico que abordavam diferentes temas.
Uma das mais importantes escolas a estudar os processos cognitivos e percepção do ser é a Gestalt, ela surgiu nas primeiras décadas do século XX na Alemanha contrapondo a natureza elementar da Psicologia de Wundt.
Enquanto a Gestalt se estabilizava na Alemanha, nos Estados Unidos o Behaviorismo se desenvolvia lutando, também contra a Psicologia de Wundt. A Psicanálise de Freud já completava uma década e as pesquisas de Thorndike e Pavlov relacionadas ao comportamento animal, já estabeleciam grande influência no estudo do comportamento humano.
A Gestalt se interessava pela experiência consciente que envolvia a percepção e a aquisição do conhecimento, diferente dos elementaristas, Como Wund e Tichener que só era possível compreender algo simplificando esse objeto em partes menores, de menos complexo. Para os Gestaltistas essa redução descaracteriza o objeto e tira sua significação, para eles o todo é mais importante do que a soma de elementos sensórios, ou seja, a combinação desses elementos resulta em outros sentidos para esses elementos, Algo que não havia antes em sua natureza.
A visão Gestaltista não considera a noção de que percebemos uma mesa, por exemplo, como uma estrutura plana de madeira, ou outro material, sobre quatro colunas. Entender o objeto dessa forma descaracterizando-o de sua função real, uma mesa. Assim percebemos os objetos como um todo e não como uma soma de sensações.
Como toda escola de pensamento, a Gestalt teve seu fundamento teórico baseados nos experimentos de algum teórico ou pensador da época. E a Gestalt teve quatro principais deles:
O primeiro e Max Wertheimer ( 1880-1943), ele