Gestão de crise

When written in chinese the word “crisis” is composed of two characters – one represents danger and the other represents opportunity. John F. Kennedy, 12 Abril 1959. A tarefa do gabinete de crise não era fácil. O desafio constituía em suportar o impacto mediático da decisão da Brisa de despedir 1280 trabalhadores devido à implementação de um sistema de pagamento de portagens semiautomático. Para tornar a tarefa ainda mais difícil, e real, havia que lidar com a pressão dos jornalistas, dos sindicatos e com a angústia e as dúvidas dos trabalhadores. Começamos por encontrar uma solução possível para o problema - recolocar os trabalhadores noutras empresas, tendo em consideração a sua qualificação e a sua área geográfica, através de protocolos com outras empresas. Tomamos esta atitude pois entendemos que sair de um momento de crise de forma positiva é uma tarefa extremamente difícil e sabíamos que os resultados de uma má gestão destes momentos são avassaladores para a reputação das empresas. Decidimos assim agir de forma estratégica, encontrando soluções que pudessem minimizar o impacto e os efeitos da decisão e enfraquecer as críticas. Este comportamento representa um esforço suplementar para as empresas não sendo garantido que se encontrarão soluções que preencham as exigências de trabalhadores e sindicatos. No entanto, estas atitudes proactivas têm valido a muitas empresas uma saída triunfante da crise podendo mesmo representar uma oportunidade para reafirmar a sua visão ou os valores sociais. Para garantir que a comunicação com os diferentes públicos fosse eficiente escolhemos as pessoas que reuniam as condições e as características apropriadas para a consecução da tarefa (Líder, Porta-voz, Direcção de Recursos Humanos). Destaco a rapidez com que, quando confrontados com a pressão dos jornalistas, respondemos às diferentes solicitações, situações inesperadas e mesmo mentiras. Mas também, a forma humana com que lidamos com as pessoas. Garantimos assim, uma boa