Germinal

“Nós que aqui estamos por vós esperamos”, do diretor Marcelo Masagão, retrata nomes, fotografias, biografias, datas de nascimento e morte de várias personalidades que contribuíram de alguma forma às modificações do século XX, assim sendo, uma acumulação de pequenas memórias. Isso é feito através de uma abordagem sobre vários aspectos cotidianos como: trabalho, arte, lazer, alegrias e dificuldades do viver, ou seja, a vida cotidiana do ser humano tem uma significação mais profunda do que a que realmente estamos acostumados a analisar. Desta maneira, a significação dessas ações tem caráter cabal no desenrolar da história.
Mostrando as condições humanas e relatando que independente de nossa classe social, religião, se somos famosos ou não, ricos ou pobres, bons ou maus, o documentário deixa claro que somos todos iguais.
Podemos atentar à frase apresentada: “Os homens criam as ferramentas; as ferramentas recriam os homens”, o que remete à nossa responsabilidade acerca da criação de coisas, lembrando que isso muda a nossa relação com as pessoas e com a vida, pois isso dependerá, e muito, do valor axiológico que daremos a ela.
Ainda, vale analisar que as cenas de guerra mostram pessoas tratadas como lixo, como se não possuíssem valor e suas vidas pudessem ser facilmente descartadas. Estes soldados são capazes de matar e morrer para defender ideias de homens que não possuem respeito pelo ser humano, desta forma alimenta a violência e gera ações que resultam em morte e ódio, isso quer dizer que tudo é uma questão valorativa do momento histórico ao qual estamos inseridos. Igualmente, os mesmo atos praticados àquela época eram, de certo, muito válidos aos valores daqueles soldados. E assim com esses fatos históricos, momentos de comemorações e tragédias, de vitórias e derrotas a humanidade foi desenvolvendo seus valores, recriando-se e encontrando-se frequentemente.
Os fatos históricos, como os descritos no documentário, são ocasionados pela valoração do sujeito