Gerações de Computadores

I. LEVANTAMENTO TEÓRICO
A primeira geração (1941-1954)

Em 1939, o professor da Universidade do Estado de Iowa John Atanasoff e seu então aluno de graduação Clifford Berry deram início ao projeto computador, que recebeu uma enorme quantia em investimentos para que fosse colocado em prática, o que aconteceu em 1941, mais de 200 anos depois da máquina analítica de Charles Babbage (considerado o pai da computação), e utilizava somente 300 válvulas e quase ao mesmo tempo, Konrad Zuse, em Berlim, construiu o computador Z3, que era basicamente composto de relés, que ocupavam menos espaço consumiam menos energia e calor para executar quase as mesmas funções. Em 1946 surge o ENIAC I, que utilizava mais 17500 válvulas e pesava mais de 30 toneladas [1]. Com a enorme demanda de uso military, com a segunda grande Guerra mundial, praticamente nenhum dos computadores da primeira geração possuíam aplicação comercial, eram utilizados para fins balísticos, predição climática, cálculos de energia atômica e outros fins científicos [2].

A segunda geração (1955-1964)

A introdução dos transistores, que substituíram as vávulas, ocorreu durante a década de 1950 e mudou radicalmente o quadro, por conta do tamanho, consumo (ambos muito menores que as válvulas) e funcionamento dos transistores a arquitetura dos computadores de grande porte (mainframes) agora possibilitam maior dinâmica e manuseio dos mesmo, que antes só ficavam em salas enormes e climatizadas, agora poderiam ficar em salas menores e em alguns casos até possibilitando o transporte de forma mais simples [1].

Junto com o desenvolvimento com hardware, veio o desenvolvimento do software; o conceito de Unidade Central de Procedimento (CPU), memória, linguagem de programação e entrada e saída foram desenvolvidos. Outro desenvolvimento importante foi a mudança da linguagem de máquina para a linguagem assembly, e em seguida vieram as linguagens de alto nível, como, por exemplo, Fortran e Cobol. No mesmo