GERAÇÃO "Y"

GERAÇÃO “Y”: QUE VALOR ELES CRIAM?
Pode parecer que pretendo com este artigo acirrar o que se chama conflito de gerações. Mas não é isso não. Recentemente tive a oportunidade participar da palestra “Geração Y” proferida pela brilhante professora Bete Adami, coordenadora de cursos da PUC/SP em parceria com a
FIESP, e algumas coisas ficaram passando por minha cabeça.
Para falar sobre esta geração é preciso localizá-la no tempo por meio da divisão utilizada por geracionistas especializados (datas aproximadas): geração Baby boomers, de 1946 a 1965; geração “X”, de 1966 a 1980 e geração “Y”, de 1978 a 1995.
Filhos da geração dos baby-boomers e dos primeiros membros da geração X, a Y nasceu e cresceu com a Internet, os celulares e todas as novas tecnologias. São NATIVOS DIGITAIS.
Questionável ou não, a verdade é que as gerações anteriores, de uma forma ou de outra, criaram valores sociais estáveis que se projetaram nas gerações seguintes.
E a chamada geração “Y”, com o que estão comprometidos? Arrisco a dizer que estão comprometidos consigo mesmo. Com o que lhes dá prazer, pois querem apenas se divertir e fazer amigos. Em suma, têm foco no sucesso pessoal.
Mesmo considerando que são intuitivos, multi tarefa, movidos a metas e talvez a geração mais tolerante a diferenças sociais que se tenha visto, não dá para fazer de conta que não são individualistas, avesso a responsabilidades, que produzem resultados fora de padrões e como acham melhor e, finalmente, que são totalmente inseguros necessitando de mentores (que eles gostem) e que lhes dê feedbacks constantes.
Característica muito marcante desta geração no mercado de trabalho é o fato de que para eles é preferível vestir a própria camisa à da empresa. Muitos jovens têm expectativas irreais sobre o significado do trabalho. Não se pode presumir que eles tenham padrões tradicionais de comportamento adequado, tal como saber que é inaceitável fazer uma ligação de negócios no banheiro. Resultante disto