Geoterapia - argila verde

2.3.Geoterapia
É o uso de recursos minerais empregados com a finalidade de promover efeitos terapêuticos. Porém usar argila para curar não é nenhuma novidade. Na Grécia cerca de 400 a.C., Hipócrates, o pai da medicina, já usava argila em seus tratamentos; no Egito, cerca de a.C., Cleóprata ultilizava argila em máscaras e banhos. Nos primeiros séculos da era cristã, o romano Plínio e o grego Galeno também utilizavam argila por suas propriedades medicinais. O mesmo fazia à persa Avicena, cerca do ano 1000 (GOMES; GABRIEL, 2006)
Entre tantas opções, a geoterapia é uma das técnicas mais antigas, porém, com limitada informação de sua história, comparada a outras terapias deste caráter. Geo indica terra, argila; terapia, tratamento. O pó de argila é a matéria básica, e a água, o elemento associado para diluir o pó. A soma desses dois , quando os preparamos para determinadas modalidades, produz uma massa, que é apropriada para favorecer as reações necessárias da pele. (MEDEIROS, 2007).
2.3.2Interação célula e argila
A célula é formada por átomos, cada qual apresentando um núcleo constituído de prótons (partículas positivas), nêutrons (partículas neutras, que mantém a ação radiativa do núcleo) e elétrons (partículas negativas que o rodeiam). Por meio de atrações eletrostáticas, os elétrons são mantidos em órbita pelo núcleo. (MEDEIROS, 2007)
A massa de argila ativa (rica em íons) repousa na pele durante o processo terapêutico e é quando se dão as ligações químicas que auxiliam a transferência dos íons minerais da argila para a pele. Ocorre, então, o que chamamos de ligações iônicas, ou seja, o elétron é doado de um átomo a outro. Para que isso aconteça, existe a necessidade da hidratação da camada córnea, a fim de que favoreça a ação das moléculas hidrofílicas, permitindo o processo de difusão. (MEDEIROS, 2007)
Quando a massa de argila entra em contato com a pele (epiderme), a água e os íons