Geomorfologia

1 – introdução

Ao serem construídas, as cidades têm sido vistas sob uma ótica paisagística mais preocupada em fazer um aglomerado de pessoas, construções, circulação e comércio. A aceleração descontrolada do crescimento das aglomerações urbanas tem gerado formas anárquicas da adaptação ao relevo.

A população e administradores públicos têm muitas vezes que pagar um preço alto por não se preocupar com regras que a natureza impõe sobre o uso adequado da terra, e as consequências têm sido desastrosas.

Nesse contexto, uma conscientização ambiental tem sido levantada para que se crie uma cultura de planejamento urbano para que haja um maior respeito com o uso da terra com base em normas da legislação ambiental como o Estatuto das cidades e o plano diretor.

Conforme Sousa (2004) planejar significa buscar estruturar o futuro das cidades, na busca de prevenir para evitar problemas a fim de ganhar possíveis benefícios. Isso mostra como é importante um bom planejamento dentro das áreas urbanas, para que se desenvolvam de forma estruturada e não se tornem em problemas com o passar dos anos, uma região bem estruturada é uma sociedade em paz com meio ambiente.

Ao assumir a tarefa de empreender uma discussão a favor de um levantamento geomorfológico, pretende-se em primeiro lugar mostrar a importância de começar o planejamento urbano pelo alicerce e pela compreensão dos aspectos da superfície.

2 – CONCEITO GERAL DE GEOMORFOLOGIA

O ser humano sempre observou o relevo por seus mais variados aspectos, beleza e por suas possíveis utilizações. Segundo CRISTOFOLETTI (1980, p1) a geomorfologia é a ciência que estuda as formas de relevo. Sendo estas “esculpidas pela ação de determinado processo ou grupo de processos”, “estudo de ambos pode ser considerado como central deste de conhecimento”. GUERRA & CUNHA (2001, P. 24) afirmam ainda que “a capacidade de raciocínio humano e suas observações tornaram possível estabelecer relações