Geografia Londrina
O autor inicia o texto apresentando a escola que está acompanhando no presente momento, o mesmo tem notado a grande diferença nas falas e atitudes das crianças, no que diz respeito ao ensino e avaliação. As crianças até então falavam, sobre as atividades realizadas em sala e/ou fora dela, com entusiasmo e alegria, podendo perceber uma satisfação no aprender, elas gostavam daquilo que era proposto na escola, “preocupando-se” com o que estavam aprendendo ou deixando de aprender. No entanto agora as crianças apenas se preocupam com a nota em que vão conseguir ao fazer as atividades, tendo vista apenas o conhecimento necessário para sua aprovação, desta maneira, a felicidade não está no aprender, mas sim no conseguir passar para a próxima unidade/série. O autor continua dizendo então que é necessário à escola, ou ainda mais particularmente, ao professor, que avalie os alunos ao invés de examiná-los. Ao examinar os alunos, busca-se apenas a classificação dos mesmos, sem preocupar-se com a qualidade daquilo que está sendo ensinado, desde que seja suficiente para demonstrar e classificar os que aprenderam e os que não aprenderam. Já o exercício de avaliar consiste em buscar compreender se o aluno aprendeu ou não aprendeu, preocupando-se em saber o porquê de não ter aprendido e conseguir levar ao aluno aquele conhecimento ainda não adquirido. Desta forma pode-se entender que o exame visa o passado do aluno, ou seja, quer saber o que aquele estudante aprendeu, aquilo que ele não aprendeu não interessa ou a responsabilidade por não ter aprendido é do próprio aluno. Enquanto ao avaliar um aluno busca-se investir o processo de aprendizagem, sendo assim, aquilo que aprendeu está bem, aquilo que não aprendeu tem que ser aprendido. Ainda diz que não se pode pensar na educação como um produto final, e sim como um processo para chegar à um produto, não se