Geografia em sala de aula
Na década de setenta, cresce no Brasil o endividamento do Estado, pois submetendo-se à empréstimos de capital estrangeiro fica preso a juros e às regras estabelecidas pelos acordos entre bancos internacionais.
Apenas as grandes metrópoles se desenvolvem econômica, política e socialmente falando. As deficiências dos setores públicos acentuam-se para a maioria da população. Ao decorrer do tempo a sociedade entra em crise e a classe burguesa vai perdendo grande parte do seu poder de consumo. O Estado não absorve os gastos com a educação que mergulha em um sistema fracassado. Cresce opiniões neoliberalistas, onde o saber deve ser encarado com prazer, gostar de conhecer o novo, saciar o desejo de novos conhecimentos. A aprendizagem ganha novos rumos como a transdiciplinaridade; o saber passa a ter uma visão de que o ensino deve ser compartilhado com todos de forma igualitária.
O Misterioso Mundo que os Mapas Escondem
A cartografia que é o estudo e a compreensão do mapa vem para possibilitar seu uso como um instrumento indispensável no ensino da geografia. Os mapas representam uma possibilidade de comunicação, com linguagem específica que expressa a realidade através de símbolos. O mapa apresenta um sistema de signos (legenda), redução (escala) e projeção que decodificam sua mensagem.
Para ser usado em sala de aula, o professor deve explicar com clareza seus símbolos, onde o aluno constrói seu conhecimento ao mesmo tempo que aprende a leitura do mapa. Desde as Séries Iniciais, as crianças devem se familiarizar com seu uso, respeitando seu espaço e suas limitações de aprendizagem. Para crianças que já possuam seu pensamento formal, (mais ou menos 12 anos), empregam-se deduções lógico-matemáticas. No Ensino Médio os mapas discutem diversos temas, desenvolvendo a criticidade e proporcionando uma visão do mundo.
A Cartografia é uma ciência de representação para uma investigação científica de documentos para a compreensão e o