Gadamer

341 palavras 2 páginas
Trata-se de uma conferência, organizada por Pierre Fruchon, sobre a consciência histórica e a hermenêutica. Apesar de ser um livro pequeno, com 71 páginas apenas, seu conteúdo é extremamente complexo e bem desenvolvido. Tentarei, daqui para frente, sintetizar as principais ideias de Gadamer, sem me preocupar em dar o mesmo espaço para todas as conferencias – o quero desenvolver são as linhas de raciocínio do conferencista. Principalmente Gadamer procura definir o que é a consciência histórica: “entendemos por consciência histórica o privilégio do homem moderno de ter plena consciência da historicidade do todo presente e da relatividade de toda opinião” (p.17).
Essa tomada de consciência repercute em todas as atividades do ser humano, principalmente nas atividades intelectuais – passamos; então, a refletir, ou seja, começarmos a nos colocar no lugar do outro. E esse modo reflexão, segundo Gadamer, pode ser chamado, também, de senso histórico, que ele define do seguinte modo: “Ter senso histórico é superar de modo consequente a ingenuidade natural que nos leva a julgar o passado pelas medidas supostamente evidentes de nossa vida atual, adotando a perspectiva de nossas instituições, de nossos valores e verdades adquiridos. Ter senso histórico significa pensar expressamente e horizonte histórico coextensivo à vida que vivemos e seguimos vivendo” (p.18). Definimos isso, o autor afirma que a consciência moderna assume uma posição reflexiva, portanto, com relação ao que lhe é transmitida pela tradição. “Esse comportamento reflexivo diante da tradição chama-se interpretação”. (pp. 18-19). E a primeira pressuposição dela é o “estranho” daquilo que se quer compreender. O é imediatamente evidente não requer uma interpretação, segundo Gadamer.
Somente aquilo que nos é estranho precisa ser interpretado, para ser compreendido. Retornando a ideia de que temos consciência histórica, diz o autor.

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