GAbarito Forum 2 20151 e atividade 2

2509 palavras 11 páginas
FÓRUM 2 – MTPAdm – 2015/1
Com a supervisão do tutor presencial, o aluno deverá ler com atenção em seguida debater com seus colegas de polo, formular sua opinião, levando em conta a aula 2 e 3, e o Administrador (profissão).

Todos nós reprovamos asperamente a corrupção (ao menos no plano do discurso, para a preservação da própria autoimagem que criamos de nós mesmos (veja E. Giannetti, Vícios privados, benefícios públicos?). A premissa número um para atacá-la consiste em se sentir envergonhado por participar dela. É disso que temos que cuidar. A cultura atual favorece a corrupção (“A complexidade e anomia de nossas sociedades [atuais] proporcionam um pretexto para as atitudes pouco honestas dos administradores [dos políticos e das empresas]” (Gil Villa, La cultura de la corrupción: 116). Mas ela não é uma lei inevitável da física (como a lei da gravidade, por exemplo). O melhor antídoto é o sentimento de vergonha (que ao mesmo tempo é a preservação da honra). A educação, nessa área, tem que ser dirigida para essas metas. A vergonha (e a honra) esteve presente em todas as recentes revoluções morais (fim da escravidão, fim da amarração dos pés das chinesas, fim dos duelos etc.), tal como descreve o filósofo Kwame Anthony Appiah, O código de honra: como ocorrem as revoluções morais). Desta obra extraímos 12 razões (mais que satisfatórias) para se ter vergonha na cara (e não se envolver com corrupção, não massacrar as mulheres, sobretudo por distinção de gênero, não exterminar pessoas por suas orientações sexuais, não escravizar ninguém, não “roubar” o patrimônio alheio etc.). Sem necessidade de nenhuma lei nova ou decreto de quem quer que seja. Ter vergonha na cara só depende da decisão de cada um, que pode fazer isso agora (imediatamente). Seguem 12 razões para isso (veja Appiah, p.11):
Primeira: a retidão e o patrimônio incalculável que nos proporciona a moralidade quando presente nos nossos comportamentos. A moral é prática (Kant). Ela importa nos atos que

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