Fundamentos Ljugh

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O que podemos acompanhar nos dias atuais, é uma significativa crise de valores que vem induzindo o homem a agir de forma imoral e desonesta para com o outro.
Na sociedade contemporânea podemos experimentar a precarização das relações sociais. A vida social reduziu-se a meras trocas de mercadorias passando a ser determinadas por diversos valores, porém esses valores não são norteados por valores éticos e humanitários, mas sim, por conceitos idealizados pela classe dominante, visto que os capitalistas tendem a usar estratégias alienantes para desumanizar o indivíduo tirando-lhes a capacidade de agir crítica e politicamente diante dos desafios cotidianos. A esse respeito, Miranda e Cavalcante (2005), afirmam que:
Através da difusão de sua ideologia dominante, a sociedade burguesa capitalista aliena o cotidiano, vela suas contradições, singulariza e desumaniza o homem impedindo a realização objetiva dos valores humano-genéricos, este passa a agir acriticamente, desconhecendo as mediações que os cercam e desconstruindo sua capacidade criativa livre. (MIRANDA; CAVALCANTI, 2005, p. 7)
Falar sobre alienação na sociedade contemporânea nos remete a compreensão do modo de produção capitalista. Esse modo de produção durante todo um processo histórico passou por um grau de desenvolvimento de forma significativa, no qual o trabalho representa a centralidade de sua evolução. A exploração do homem pelo homem, a alienação do trabalho forçado, todos esses fatores compõe esse sistema capitalista de exploração. Assim sendo, foi com o advento do sistema capitalista que o processo de alienação vai ganhando espaço e determinando a vida do trabalhador. Porém, a partir da alienação do trabalho, o homem quanto mais produz, mais fica pobre, já que a sua produção lhe consome a própria vida.
A lógica mercantil acaba por conduzindo as relações de tal forma que o homem torna-se a própria mercadoria, já que o modo de ser capitalista seduz o homem ao caminho do consumismo e da busca pela

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