Fundamentos da alfabetização

A linguagem está presente em toda a nossa vida e é por meio dela que interagimos com o mundo e nos tornamos seres sociáveis no meio em que estamos inseridos. No que diz respeito a nossa formação, temos três concepções de linguagem, que envolvem questões de ensino e aprendizagem da língua, desde o nascimento e durante toda a vida.

A partir da leitura do texto “O desenvolvimento infantil e as teorias de aquisição de linguagem” e a leitura do material didático, percebo que existem vários estudos sobre aquisição da linguagem, que visam explicar de que modo o ser humano parte de um estado no qual não possui qualquer forma de expressão verbal e, naturalmente, ou seja, sem a necessidade de aprendizagem formal, incorpora a língua de sua comunidade nos primeiros anos de vida, adquirindo um modo de expressão e de interação social dela dependente. Nos estudos sobre aquisição da linguagem, sempre houve as tendências: Behaviorismo, Inatismo e Interacionismo.

A teoria behaviorista é baseada no comportamento, defendida por um Teórico Inglês chamado Skinner, a linguagem é reduzida a um conjunto de respostas verbais associadas às situações, de acordo com um esquema estímulo resposta, característico do reflexo condicionado, que pode ser positivo e negativo. Esse esquema explica a formação de certos hábitos verbais e a linguagem é defendida como a soma dos hábitos verbais de um indivíduo. Nesse sentido a criança aprende por imitação e reforço, perspectiva na qual o fator principal da aquisição é a aprendizagem (entendida como treinamento). A aquisição da linguagem é um processo gradual de estocagem de reforços, onde o adulto é o provedor do modelo de palavras e frases. Essa teoria foi muito criticada, pois ela foi concebida a partir de experiências laboratoriais com animais, e ela não explica como as crianças produzem sentenças nunca ouvidas antes e mesmo assim compreendem tais sentenças.
É importante lembrar que a teoria de Skinner é falha, pois ele pesquisou somente sobre o