Fugas e revoltas escravas
Universidade Federal do Rio de Janeiro Aluna: Jéssica Rosa Martins CRE 111202527 Curso: Senhores, Escravos e Impérios nas Américas Professor: Thiago Krause
Introdução
Durante muitos anos a questão fuga e revolta escravista foi pensada de maneira bem simples e pouco abrangente pelos historiadores. Contudo as motivações das fugas devem ser analisadas mais profundamente para que se possa ter uma real idéia das verdadeiras motivações dos escravos.
Outro tema que deve ser muito bem analisado é a relação dos escravos com os senhores, com os índios e com o próprio Estado que legitima e sustenta esse sistema, criando normas que protegem essa relação servil.
Não podem ser deixadas de lado às ações tomadas pelos senhores para a prevenção de fugas, para a captura dos escravos fugidos e a destruição dos quilombos, o revela a importância desse sistema para os senhores e para a economia Brasileira, que era completamente dependente dessa mão-de-obra.
Relação escravos, senhores e Governo
A relação senhor, escravo, era complexa, principalmente se comparada a relação entre senhor e escravo nos campos e senhor e escravo nas cidades. O governo, muitas vezes, influenciava essas relações, como nas criações de leis que se baseavam em antigas leis medievais, contudo não buscavam nelas argumentos que deslegitimassem a escravidão, mas a partir delas tomaram para si a responsabilidade de garantir alguns direitos mínimos ao escravo.
Os dois direitos primários retirados dessas leis foram o da segurança e da propriedade, o que não afetava os direitos dos senhores. Com essa garantia, os escravos tiveram a sua segurança garantida por lei, apesar de os castigos continuarem sendo permitidos.