ftghdf

1333 palavras 6 páginas
economia portuguesa no primeiro quartel do século XIX é marcado pela repercussão interna de acontecimentos político‐militares (invasões e ocupação estrangeira), de alterações da estrutura político‐colonial (ascensão do Brasil à independência) e pela contracção da produção industrial e modificação da produção agrícola (aparecimento da batata) contribuindo de forma decisiva para a eclosão de profunda crise comercial e financeira.
A estrutura económica do País foi desarticulada e aumentou de forma considerável a necessidade de recorrer às importações e de obter meios de pagamento ao exterior.
Também as invasões Francesas contribuíram para a desarticulação da estrutura produtiva interna, quer pelos enormes movimentas populacionais (e abandono das actividades produtivas) a que deram lugar quer pelas destruições feitas (manufacturas e agricultura).
A revolução liberal de 1820 eclode no Porto.
A região do Porto é o mais forte núcleo produtor do país, e a sua prosperidade ligada ao comércio de importação e reexportação de produtos brasileiros para a Inglaterra, à exportação de produtos nacionais (das regiões do Minho e Douro) e ao comércio de importação de artigos manufacturados é seriamente afectada pelos tratados com a
Inglaterra. Por outro lado a burguesia do Porto apesar da sua importância económica, aparece politicamente subordinada à Praça de Lisboa. A revolução cujo carácter burguês transparece na composição social dos órgãos dela saídos ‐ Junta Provisional e assembleia de Representantes ‐ trás já em si os genes das fracturas (burguesia comercial, agrária e mesmo industrial) que permitirão a recuperação dos absolutistas e mergulharão o país numa longa guerra civil. Os liberais preocupar‐se‐ão com a criação de uma ordem jurídica que garanta a liberdade de comércio e o domínio e direcção dos negócios públicos.
Tentarão abolir os obstáculos à livre circulação de mercadorias no mercado nacional
(alfândegas internas, portagens, impostos) e criar

Relacionados