Em se tratando das centrais sindicais em forma global, temos como ênfase a Federação Sindical Mundial-FSM (WFTU – Word Federation of Unions), esta fundada em Paris no dia 3 de Outubro de 1945, tendo a participação de 56 organizações nacionais de 55 países e 20 organizações internacionais, representando cerca de 67 milhões de trabalhadores, hoje sua sede fica na Grécia em Atenas. A Federação Sindical Mundial é uma organização sindical de orientação classista, que se impõe contra o imperialismo, sendo esta, uma etapa superior ao capitalismo, luta por uma sociedade sem que haja a exploração do homem pelo próprio homem, tem como objetivo maior erradicar as injustiças sociais e livrar o mundo de guerras, a mesma, impulsionou os trabalhadores e as forças democráticas a se imporem em razão do fascismo, colonialismo e capitalismo. Tendo quase 70 anos de história, a FSM tem um precioso histórico de lutas em razão das políticas patronais que, este alienado aos governos de direita, propicia ataques aos direitos trabalhistas, à base disto, esta continua sendo o principal alvo do capitalismo contra a unidade internacional dos trabalhadores. Em meado da guerra fria, a referida sofreu um grande golpe de dentro para fora, a FSM entrou em crise contra os oportunistas e defensores da socialdemocracia e do Keynesianismo que passaram a defender o fim da FSM, estas mesmas citadas criaram a CIOLS- Confederação Internacional de Organizações Sindicais Livres em 1949, esta tem orientação social-democrata, anti-revoluticioária e de conciliação e cooperação de classes. Em 1991, divergências políticas novas levam algumas centrais, como a CGT francesa a defender o fim da FSM, sendo esta vencia no 13ª Congresso Sindical Mundial em Damasco, Siria, os delegados que participaram votaram pela unidade classista dos trabalhadores, e ali foi encerrado qualquer teoria de conciliação euro-comunista de conciliação de classes. Vendo a FSM nos dias atuais, esta possui representantes fixos nos